A Globalização se caracteriza por buscar realizar uma integração cultural, comercial, política e social, buscando uma maior integração mundial, intensificando assim os fluxos econômicos e financeiros em nível internacional. A utilização do conceito é recente, embora, as trocas comerciais em nível internacional existam desde as grandes navegações, demonstrando que a geografia política atual é fruto desse processo.
ORDEM MUNDIAL
Monopolar: Reino Unido da Grã Bretanha. Século XVIII e XIX. Nesse período, a hegemonia mundial era determinada por essa potência a partir do domínio industrial e marítimo.
Bipolar: o mundo era marcado por dois grandes grupos militares, políticos, econômico e ideológicos: Capitalismo (líder EUA) e Socialismo (líder URSS), os quais ditaram as regras mundiais durante toda a Guerra Fria, proporcionando a bipolaridade mundial.
Multipolar: com a fragmentação da União Soviética e mudança do contexto econômico da China, países caracterizados como os mais fortes da hegemonia socialista, o mundo atravessou um período de divisão entre as potências, proporcionando a evolução global para multipolar. Esse período também marcou uma diminuição do poder quase absoluto dos Estados Unidos, acarretando a divisão desse poder com países que emergiam na nova conjuntura como líderes mundiais, como o Japão (líder na região do pacífico) e a Alemanha (líder na Europa), ocasionando uma maior dinâmica econômica no mundo contemporâneo. Atualmente buscam se desenvolver áreas de influência a partir de blocos econômicos.
CARACTERÍSTICAS HISTÓRICAS
Década de 1950 e 1960 - Crescimento Econômico
Nesse período houve um forte crescimento de produção nos Estados Unidos, acarretado pela necessidade de abastecer os mercados europeus. A II Guerra Mundial havia ocasionado uma destruição de vários parques industriais na Europa, o que propiciou o crescimento substancial da produção industrial nos Estados Unidos, que possuem um amplo parque industrial e uma grande reserva financeira.
Década de 1970- Crise e Welfare State
O clima de euforia e superprodução das décadas de 1950 e 1960 diminuem muito na década de 1970, no sentido de que o grande mercado de produção européia já havia se consolidado novamente, não necessitando de tantos produtos vindos da América. Os Estados Unidos, presenciando um clima de insegurança e recessão, colocaram em prática um plano denominado de Welfare State (estado do bem-estar social). A intervenção do Estado na economia ocorreu a partir da produção de empregos (construção de rodovias, ferrovias, hidroelétricas…) para que a população continuasse inserida no mercado de consumo, fazendo com que a economia não entrasse em recessão.
Década de 1980 - Novos Ramos e Transferência da Dívida
Na década de 1980, o governo Reagan adotou uma política contraditória, em que diminuiria os impostos, ao mesmo tempo aumentaria os juros. Essa política foi apoiada no dólar moeda nacional e também de troca internacional. A política embasava-se na transferência da dívida interna ocasionada pela corrida armamentista, perda nas exportações e déficit público para os países subdesenvolvidos que solicitavam empréstimos, uma vez que, ficaram condicionados a pagar os juros dessas dívidas, favorecendo o enriquecimento dos países credores, principalmente os Estados Unidos.
FATORES GEOPOLÍTICOS DA GLOBALIZAÇÃO
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