GLOBALIZAÇÃO - PARTE 2

23/07/2012 17:08

 

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA GLOBALIZAÇÃO

Maior fluxo comercial (informatização do processo produtivo)

O aumento do fluxo comercial é uma realidade clara dentro da Globalização e um dos enfoques principais do apoio a esse sistema é o aumento das trocas comerciais, que estão sendo muito facilitadas e dinamizada pela rapidez na informação.

Neoliberalismo

Abertura econômica de um determinado país ao capital externo, essa abertura ocorre muitas vezes por imposição de países credores, que influenciam nas decisões de privatizações e diminuição dos gastos públicos, a partir do fornecimento de ajuda financeira.

Desigualdade Regional e Mundial

Há desigualdades sociais e econômicas tanto na conjuntura global, ou seja, ordem de países (ricos, pobres, intermediários), quanto na escala regional. Em um mesmo país, muitas vezes destacado como desenvolvido, existem áreas com características típicas

de países subdesenvolvidos, o que demonstra que a globalização da economia não possibilita um crescimento homogêneo nem dentro do mesmo país quanto mais em nível mundial.

O Estado Tornou-se Mediador Econômico e Político

Na globalização moderna, o Estado está perdendo força em relação aos Blocos Econômicos, determinando seu grau de atuação na concretização de planos e realização de metas a serem alcançadas pelo bloco. Os Estados membros tendem a desenvolver os mecanismos para a concretização das uniões comerciais, políticas e sociais.

Crescimento das Transnacionais

O Crescimento das transnacionais se deu pelo aumento considerável do fluxo econômico global. Essas empresas, através da dinâmica financeira, buscaram

novas áreas de fixação empresarial, baseando-se em alguns fatores como:

_ Presença de um mercado consumidor;

_ Estabilidade política;

_ Incentivos fiscais.

Esses fatores, aliados à necessidade dos países de gerar empregos, fizeram dos países subdesenvolvidos mais estruturados peças-chave para a evolução e proliferação de transnacionais, como no caso do Brasil.

Formação de Cidades Globais

Algumas cidades no mundo globalizado tornaram-se verdadeiras metrópoles mundiais, caracterizando-se como centros de pesquisa, locais de gerenciamento, administração e instalação de sedes empresariais. Cidades como Nova York, Paris e São Paulo possuem essa configuração geopolítica.

Formação de Blocos Econômicos

Esses blocos econômicos são baseados sobretudo em formação de pólos de poder, baseados na concentração da economia:

_ Bloco econômico americano;

_ Bloco econômico japonês;

_ Bloco econômico europeu.

Maior Intercâmbio Cultural

Com o desenvolvimento do setor tecnológico (computação, comunicação), as relações culturais ficaram mais rápidas, atualmente o fluxo de informações que é passado para a população é muito mais dinâmico, o que ocasiona mudanças ainda mais rápidas

no território. Apesar disso, ainda existe uma grande parcela da população fora desse contexto, esse grupo está relacionado à população mais carente tanto nos países subdesenvolvidos quanto nos desenvolvidos.

Formação de Conglomerados

Para aumentar o lucro empresarial, grandes transnacionais estão realizando megafusões (grandes acordos e uniões), que proporcionam um alargamento

do mercado consumidor e a possibilidade de um maior aprimoramento e evolução tecnológica do produto.

Maior Divisão do Trabalho

Com a evolução do capitalismo, novos ramos de trabalho foram criados, em detrimento dos ramos que foram se extinguindo (“apertador de parafuso”). A divisão do trabalho aprimorou o profissional dinâmico e bem preparado (qualificação profissional), determinando para esse trabalhador especializado grandes possibilidades de crescimento profissional.

Dificuldade de Integração entre Países Ricos e Pobres

Aumentou a desigualdade social no mundo, os países mais ricos se tornam cada vez mais ricos, enquanto os pobres aumentam sua miséria. Esse fato ocorre  principalmente pela redução das tarifas de exportações, que favorecem os países desenvolvidos e ricos, os quais exportam produtos tecnológicos; enquanto os países mais pobres, na sua maioria agroexportadores, exportam menos a cada dia, devido a

fortes subsídios que os países centrais determinam na produção interna, barateando muito o produto, gerando assim uma dificuldade de entrada do produto nesses mercados.

A globalização determinou um aumento do fluxo do comércio mundial, contudo a participação dos países subdesenvolvidos, restringe-se muito ao fornecimento de produtos primários e matérias primas. A maioria dos investimentos nos setores econômicos e sociais circulam nos países desenvolvidos, apenas uma pequena parcela desses recursos se dirige aos países subdesenvolvidos, normalmente em forma de ajuda humanitária. Segundo os dados da FAO (Órgão da ONU) apenas 25% dos investimentos recaem sobre os países periféricos.

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